segunda-feira, 30 de abril de 2012

A destruição da Camada do Ozono

      O ozono (O3) que existe na atmosfera localiza-se essencialmente na estratosfera, entre 10 a 50 km acima da superfície terrestre, observando-se as maiores concentrações a altitudes aproximadamente entre 15 e 35 km, constituindo o que se convencionou chamar a "Camada de Ozono". A proteção da Camada de Ozono é fundamental para assegurar a vida na Terra, uma vez que o ozono estratosférico tem a capacidade de absorver grande parte da radiação ultravioleta B (UV-B), radiação solar que pode provocar efeitos nocivos (ou até mesmo letais) nos seres vivos, ameaçando assim a saúde humana e o ambiente. A libertação de substâncias responsáveis pela destruição da Camada de Ozono, como é o caso dos CFC’s, provocou ao longo de décadas a diminuição da espessura desta importante camada protetora.


      Por ocasião do Dia Internacional para a Proteção da Camada de Ozono, celebrado a 16 de Setembro, a Quercus alerta para o facto de Portugal continuar a não assegurar a recuperação da maior parte dos CFC’s (clorofluorcarbonetos) contidos nos largos milhares de frigoríficos, arcas congeladoras e aparelhos de ar condicionado que todos os anos se tornam resíduos.
        Os dados mais recentes mostram que a 11 de Setembro de 2011(http://ozonewatch.gsfc.nasa.gov), o buraco no Pólo Sul era de 25 milhões de quilómetros quadrados, valor muito próximo do recorde de 27 milhões de quilómetros quadrados verificado em 2006. Preocupante também é o facto de na Primavera do Hemisfério Norte, a rarefação de ozono na estratosfera e a dimensão do denominado Buraco de Ozono tenha tido um record neste ano de 2011.